Conheça os principais problemas ginecológicos que aparecem no Verão
Com a chegada do Verão, alguns episódios desagradáveis costumam aparecer e prejudicar a saúde feminina. O ginecologista Domingos Mantelli aponta alguns cuidados que as mulheres devem ter com a estação mais quente do ano. “Ficar com o biquíni molhado ou até mesmo usar roupas sintéticas podem fazer com que os corrimentos se tornem mais recorrentes nessa época do ano”, alerta o médico.
Para Mantelli, é fundamental manter uma higienização adequada e evitar a umidade prolongada na região da vagina. “Trocar os biquínis úmidos por secos, apostar em roupas mais leves e ventiladas como saias e vestidos e, principalmente, buscar orientação médica sempre que notar algo errado”, adverte.
Dentre as doenças ginecológicas que surgem mais no Verão, o médico destaca a candidíase, a tricomoníase e a vaginose.
Entenda cada uma:
Candidíase
“É causada pelo fungo do gênero “cândida”, microrganismo que pode ser transmitido durante o ato sexual, embora não seja considerada uma DST (doença sexualmente transmissível)”, explica Mantelli. A doença causa coceira e dores vaginal, para urinar e no ato sexual, além de corrimento branco com odor cítrico. O problema tem cura, e o tratamento deve ser feito com medicação antifúngica via oral e creme vaginal, por uma semana”, ressalta.
Tricomoníase
Doença causada pelo parasita Trichomonas vaginalis e a transmissão é por via sexual. O mal causa inflamação da vagina acompanhada de corrimento amarelo-esverdeado com odor desagradável. A doença causa dores ao urinar e durante o ato sexual. Se não for tratada, a doença pode suscitar em infertilidade e câncer do colo do útero. O tratamento é feito com medicamento via oral.
Vaginose bacteriana
Causada principalmente pela bactéria chamada Gardnerella Vaginalis, seu principal sinal é um corrimento amarelo ou branco-acinzentado, com um odor forte, e que piora durante as relações sexuais e na menstruação. Também pode provocar ardor e um pouco de coceira. O tratamento também é realizado com medicamento via oral e creme vaginal.
Infecção Urinária
A infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do sistema urinário como rins, bexiga, uretra e ureteres. Esse tipo de infecção é comum em mulheres devido ao tamanho da uretra feminina. Os principais sintomas são: ardência ao urinar, excesso de vontade de urinar, e urina escura e com forte odor, além de dores pélvica e retal. Em casos mais graves há sangramento na urina.
Para evitar problemas, o ginecologista sugere algumas dicas simples que podem minimizar os riscos de desenvolver tais doenças:
– Evite usar calças apertadas, prefira utilizar vestidos e saias, além de calcinhas de algodão;
– Sempre apare os pelos pubianos. Isso facilita a higienização;
– Faça sempre uma higiene íntima após o ato sexual, urinar e evacuar. Troque o absorvente durante a menstruação. O sabonete utilizado deve ser o neutro ou o íntimo e com indicação do ginecologista;
-Não utilize sabonete comum na higiene íntima e, após a lavagem externa, utilize toalha higiênica. O uso regular e descuidado do papel higiênico pode causar irritação local;
– Lave as roupas íntimas com água e sabão e seque-as ao sol. Não seque peças íntimas em ambientes fechados e úmidos como banheiros;
– Não compartilhe sabonetes, peças íntimas e toalhas.
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A idade ideal para levar os bebês à praia
Com a chegada das férias, as praias tornam-se opções convidativas para os pais apresentarem aos bebês os encantos do litoral brasileiro. No entanto, além dos riscos de costume, é preciso cuidado com o horário e o local escolhido.
O pediatra José Colleti Junior, explica que, como a pele dos recém-nascidos é bastante sensível, não é recomendado levá-los à praia. “A idade ideal é a partir dos seis meses, quando podem ser aplicados produtos como protetor solar e repelente”. Vale destacar que esses itens precisam ser específicos para bebês. Evitando assim o risco de alergias e irritações e, devem ser testados preliminarmente em uma pequena parte do corpo, como a canela, para avaliar eventuais efeitos adversos.
Cuidados com a exposição ao sol
Porém, mesmo com o uso de protetor solar, é preciso atenção com o horário de exposição ao sol: somente antes das 10h e após às 16h. Além disso, vale lembrar que devido à sensibilidade, a pele do bebê também pode queimar com o mormaço. Por isso, não fique muito tempo com ele na praia. E, utilize produtos com FPS 50 ou superior, reaplicando a cada duas horas.
A escolha do local também merece cuidado especial. Dê preferência às praias limpas, sem esgotos nas proximidades. Nem presença de animais, que podem transmitir micoses e outras doenças como o “bicho geográfico”. A higiene deve ser redobrada, com o uso de fraldas específicas para praia e piscina e o auxílio de lenços umedecidos.
A água é um elemento fundamental para manter os pequenos hidratados e garantir seu bem-estar. Mas, cuidado com a procedência. Os pequenos ainda não foram vacinados contra a Hepatite A, que se transmite por água contaminada. “Praias também são uma boa pedida para que experimentem água de coco. Aliás, aposte em outras frutas ricas no mineral, como maçã, melancia, melão e pera”, finaliza o pediatra.
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