Conheça os métodos, benefícios e riscos da cirurgia bariátrica
A cirurgia bariátrica é um procedimento voltado à perda de peso. Existem diversos tipos de cirurgia e a escolha do método mais adequado depende de algumas características do paciente. É extremamente importante lembrar que é um procedimento cirúrgico e deve ser uma decisão médica, e não apenas estética.
Segundo o Ministério da Saúde, para ser candidata à cirurgia, a pessoa deve tentar por pelo menos dois anos os métodos tradicionais de emagrecimento. Isso inclui reeducação alimentar, tratamento psicológico, atividade física e uso de medicamentos em casos específicos. Se nenhuma dessas alternativas trouxer uma resposta positiva, ela poderá ser avaliada e então fará todos os exames necessários para verificar a possibilidade de ser operada.
O gastroenterologista do Hospital Albert Sabin, Sergio Alexandre Barrichello, explica o cálculo utilizado para saber se o paciente é elegível à cirurgia bariátrica. “Atualmente, o índice de massa corporal (IMC), é o maior indicador para realização das cirurgias. Pacientes com IMC maior ou igual a 40 com doenças associadas, são indicados ao procedimento”, explica.
Segundo o especialista, diabéticos tipo II de difícil controle, com tempo de doença menor que 10 anos, e com IMC acima de 30, também são elegíveis à cirurgia bariátrica.
Métodos de cirurgia bariátrica
De acordo com o médico, existem diversos métodos de cirurgias. As mais comuns são:
– A Bypass, que consiste na diminuição do estômago e desvio do intestino. Essa é considerada uma cirurgia mista;
-Gastrectomia em manga (Sleeve), que é basicamente a retirada de 80% do estômago e não atua no intestino;
– E a Banda Gástrica, que é uma cinta colocada ao redor do estômago, limitando a passagem do alimento. Essa técnica está sendo progressivamente abandonada.
Quanto aos riscos e benefícios, vale lembrar que se trata de um procedimento cirúrgico e, portanto, sempre haverá riscos. “Com a melhora dos materiais e aumento das habilidades manuais dos cirurgiões, as taxas de complicações agudas são bastante baixas atualmente”, comenta o especialista.
“O emagrecimento traz uma melhora importante na qualidade de vida. Ele diminui de maneira consistente a ocorrência de doenças, como hipertensão arterial, diabetes Mellitus tipo II, doenças do coração, AVCs, depressão, infertilidade e alguns tipos de câncer”, ressalta.
Vale lembrar alguns mitos inerentes à cirurgia bariátrica, como, por exemplo, a mulher não poder engravidar após sua realização. “Pode sim, porém, o ideal é esperar por dois anos, tempo que ainda está perdendo peso”, esclarece o gastroenterologista.
Outra dúvida constante é a obrigação de submeter-se a cirurgias plásticas para a retirada de pele após o procedimento. Segundo o especialista, nem sempre há essa necessidade, pois depende do tamanho do emagrecimento, idade do paciente e até do tipo de pele.
“De modo geral, após a cirurgia, é muito importante comparecer aos retornos médicos agendados. Além de respeitar a dieta imposta pela equipe cirúrgica e, sobretudo, saber que é um procedimento grande e a conversa com seu médico deve ser levada à risca”, finaliza Barrichello.
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Especialista ensina como consumir alimentos saudáveis fora de casa
A rotina de quem passa o dia inteiro em um escritório, ou até mesmo de quem viaja, pode abalar a dieta com alimentos saudáveis. Para se manter na linha, ter uma alimentação balanceada é o melhor remédio.
Para quem vive o corre-corre diário, em geral, existem duas opções mais práticas na hora das refeições: não comer nada ou investir nos lanches rápidos. Já para quem viaja, é difícil resistir aos cafés da manhã de hotéis e pousadas.
Segundo pesquisa divulgada em março deste ano (2019) no site da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia), alimentar-se fora de casa contribui para o aumento da obesidade. Já que mais de 90% das refeições de serviço completo e 72% das de fast food continham pelo menos 600 calorias cada quando analisadas.
Mas esse valor também alcança esse nível dependendo do tipo de alimento escolhido na hora. Para a especialista em nutrição, Ermelinda Vela Bertoldi, uma refeição com alimentos saudáveis deve conter ingredientes capazes de fornecer quantidades adequadas de nutrientes, proteínas, carboidratos, gorduras e fibras. “Tudo o que faz bem para o nosso organismo de uma forma individualizada”, aponta.
Ermelinda explica que “a conta é simples para ter uma dieta com alimentos saudáveis. Ao chegar em um restaurante, evite pegar frituras expostas e comece pelas verduras e legumes”, recomenda.
A especialista ressalta que não existem produtos proibidos. Segundo ela, o mais importante é se atentar à quantidade que será ingerida. “O problema muitas vezes não é o pãozinho, mas o quanto de manteiga que colocaremos sobre ele”, comenta.
Nesse quesito, a especialista destaca que é melhor dar prioridades às gorduras boas. Castanhas, azeite de oliva e amêndoas, grupo conhecido como oleaginosas, são mais indicadas. Porém, deve-se ter cautela, pois mesmo itens considerados benéficos podem trazer malefícios à saúde se ingeridos em excesso e ficam longe de serem alimentos saudáveis.
Como equilibrar as calorias nas refeições
Para não correr o risco de comer centenas de calorias de uma vez, Ermelinda indica refeições mais fracionadas, somando entre cinco e seis por dia. “Não devemos comer de manhã e depois só à noite. O ideal é manter um equilíbrio ao longo do dia. No meio da tarde, por exemplo, pode-se lanchar uma fruta, alguma oleaginosa, um iogurte natural”, explica.
“Para complementar esse ritual, recomenda-se tomar muita água ao longo do dia. Uma medida entre 1,5 a 2 litros ao dia é o mínimo necessário para assistir à oxigenação do indivíduo”, aponta a especialista.
Ermelinda dá a dica: “leve para seu trabalho uma garrafinha com água ou chá sem açúcar, frutas, barrinhas de cereais ou iogurte light. Não é recomendado carregar biscoitos e chocolates, pois o certo é optar cada vez mais por alimentos saudáveis.”
Como lidar com os happy hours?
“Já para quem gosta de ir para o happy hour em um barzinho com os amigos, bebidas alcoólicas em geral possuem alto teor calórico. Um copo de cerveja contém 150 calorias, a mesma quantidade que uma caipirinha”, explica.
A especialista recomenda: “Sempre indico uma limonada ou, se preferir, uma pequena taça de vinho, ou um copo de gim tônica”. Ela também exemplifica que idas a pizzarias devem possuir seus cuidados. “Em vez de uma fatia de 4 queijos, que possui 400 calorias, prefira uma de muçarela com massa integral, que tem em torno de 200.”
Acima de tudo, Ermelinda deixa o recado: “Nada é proibido. Tudo tem que ser moderado. Então, fora de casa, leve seus alimentos saudáveis, como frutas e oleaginosas. Procure não comer carboidratos à noite. Pratique exercícios físicos não somente para perda de peso, mas também para relaxar”, afirma.
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7 atividades do seu dia a dia que podem prejudicar o cérebro
O cérebro, órgão mais complexo do corpo humano, é responsável por regular a maioria das funções corporativas e mentais. Ações como respirar, piscar, andar, comer, pensar, interpretar, entre outras, são executadas porque passar pelo controle cerebral. A dispensa do poder de correr é de maneira saudável, e abre a porta para alguns minutos prejudiciais.
O neurologista do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Sidney Gomes, explica que “as práticas rotineiras podem afetar o bom funcionamento cerebral e, se repetidas, podem agravar o quadro. Então, é importante manter um estilo de vida saudável para preservar como as atividades do cérebro evitam doenças ”.
O médico aponta 7 hábitos que podem prejudicar o desempenho do cérebro:
Dormir pouco
Dormir little altera os processos cognitivos e pode impactar negativamente na capacidade de concentração. Sidney diz that “o ideal é dormir de 7h a 8h por noite, mas sempre respeitando o relógio biológico de cada um.”
Pular o café da manhã
Não tomar café da manhã também é prejudicial. Depois de muitas horas sem comer, o nível de açúcar cai muito e a capacidade de fornecer nutrientes para o cérebro, segundo neurologista. Não se deve preparar uma primeira refeição do dia. Se não tiver fome ou tempo, deve comer, pelo menos, uma fruta ou um iogurte.
Alimentos calóricos
O especialista alerta that “consumir alimentos in ais pode acelerar o processo de envelhecimento e sair mais vulnerável à degeneração.” Por isso, é melhor ter uma dieta equilibrada e mais forte.
Excesso de açúcar
Ainda de acordo com Sidney, “o excesso de venda pode reduzir a capacidade de gerar uma substância química que auxilia no aprendizado e na formação de novas memórias, além de combater a depressão e a demência.”
Não consumir muita água
Beber pouca água pode prejudicar a capacidade de raciocínio e os problemas de cabeça. “Não espere ter sede para beber água. Opte também por frutas ricas em água como melancia e laranja ”, explica o neurologista.
Cérebro sedentário
Não exercitar o poder pode contribuir para o prejuízo do desempenho cerebral. “O estímulo com jogos, cursos e leitura para um desenvolvimento de habilidades e o poder saudável”, recomenda.
Tabagismo
O tabagismo altera o fluxo de sangue e aumenta a chance de desenvolvimento vascular cerebral (AVC), também conhecido como derrame, dilatação dos vasos sanguíneos e aumento da pressão arterial. Para diminuir os riscos, é importante parar de fumar.
“Manter um estilo de vida saudável, é um caso de médico para descartar qualquer tipo de alteração e, em caso de diagnóstico de uma doença, indicar o tratamento mais adequado e eficiente”, ressalta o neurologista.
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Como saber se você tem problemas com vista cansada?
Se você passou dos 40 anos e está com dificuldades para ler bulas de medicamentos, livros ou ler as suas mensagens no celular, é bem provável que você esteja com a vista cansada. Além de ser muito prevalente, a vista cansada é o primeiro sinal do processo de envelhecimento natural do corpo.
Segundo a oftalmologista, Tatiana Nahas, a vista cansada está relacionada à diminuição da capacidade de acomodação da visão.
“Um olho jovem e saudável tem facilidade de focalizar objetos de perto e de longe. Isso se dá graças ao processo da acomodação, que envolve diversas estruturas dos olhos”, comenta a especialista.
A oftalmologista diz ainda que devido ao envelhecimento natural do corpo, o cristalino enrijece e reduz a capacidade de contração do músculo ciliar. Com isso, a acomodação é afetada, levando a pessoa a ter dificuldades para focalizar as imagens de perto.
Em pessoas sem nenhum erro refrativo, ou ainda naquelas com hipermetropia, a vista cansada pode se manifestar por volta dos 40 anos.
Já os míopes têm certa vantagem. De acordo com Tatiana, “os míopes podem demorar mais tempo para desenvolver a vista cansada, pois costumam ter a visão de perto bem preservada. Alguns poderão desenvolver dificuldades mais tardiamente. Nesses casos, para ler de perto, basta retirar os óculos ou lentes de contato, por exemplo”, comenta a oftalmologista.
Como a vista cansada se instala
O principal sinal de que a vista cansada se instalou é a visão desfocada. “As pessoas costumam usar estratégias para compensar a dificuldade de enxergar de perto, como por exemplo, afastar o livro ou o celular para conseguir maior nitidez. Outras recorrem aos óculos prontos, vendidos em farmácias, para conseguir ler ou ver objetos de perto”, cita Tatiana.
Entretanto, o esforço visual para conseguir focar as imagens pode levar a outros sintomas, como dor de cabeça, ardência ocular, lacrimejamento e cansaço visual. Lembrando que os sintomas pioram no final do dia e em ambientes com pouca luz.
Quais as opções de tratamento?
O ideal é procurar um oftalmologista para avaliar e prescrever as lentes corretivas de acordo com o grau encontrado.
“Os óculos prontos podem ser algo paliativo até que a pessoa passe pela avaliação do médico. As lentes devem ser personalizadas e prescritas pelo oftalmologista. Em muitos casos, podem surgir outros erros refrativos ou ainda catarata e problemas no vítreo. Por isso, a consulta com o especialista é imprescindível”, comenta a oftalmologista.
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7 motivos para fazer checkup médico anual e cuidar da sua saúde
Chega um determinado momento (geralmente uma vez por ano) que pensamos em cuidar da saúde e fazer um checkup médico, mas nem sempre colocamos em prática essa teoria. Ter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas, cuidar da saúde e ter uma condição de vida melhor estão nos planos da maioria das pessoas.
No entanto, nem todos dão atenção especial àquele checkup anual para conferir o seu estado de saúde e fazer exames básicos.
Em meio a tantas dúvidas sobre o checkup anual, o professor do setor de uro-oncologia da FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e responsável pelo setor de cirurgia robótica urológica no Hospital Brasil e rede D’Or, Marcos Tobias Machado, esclarece os principais pontos sobre a realização de exames de rotina.
Veja a seguir:
Quais são os principais objetivos para a realização dos exames anuais?
Realizar o checkup médico anual ajuda na prevenção de desenvolvimento de doenças através das medidas de orientação, detecção de doenças precoces graves com possibilidade de cura e melhora a qualidade de vida por meio de bons hábitos.
Qual idade é recomendada para o início dos exames?
Para Marcos Tobias, o ideal é que o checkup médico seja feito todos os anos, principalmente para verificar condições de exames básicos, como colesterol, triglicerídeos e dosagens hormonais. A partir dos 40 anos a atenção deve ser ainda maior, pois começa a aumentar o aparecimento de doenças cardiovasculares e degenerativas.
Como a frequência do checkup médico é estabelecida?
Deve ser estabelecida pelo médico que está acompanhando o paciente. A frequência varia de acordo com o estado de saúde da pessoa. No entanto, pessoas com bom histórico de saúde podem realizar exames anuais.
Quais são os exames mais comuns e sua função?
- Hemograma: exame de sangue que identifica possíveis alterações como infecções, anemia e leucemia.
- Pressão arterial: acompanha a hipertensão arterial.
- Exame de urina: avalia o funcionamento dos rins e detecta possíveis infecções no trato urinário.
- Exame de fezes: analisa as funções digestivas.
- Colesterol total e frações: calcula o risco de entupimentos nas artérias e doenças cardiovasculares.
- Glicemia em jejum: exame de sangue que mede a taxa de glicose na circulação sanguínea.
Além do checkup, o que é necessário fazer?
É preciso manter uma alimentação regrada e fazer atividades físicas para garantir uma vida saudável. Portanto a mudança de hábitos pode ser considerada uma forma de prevenção para evitar o desenvolvimento de uma doença.
Quando tratamos de doenças nos aparelhos genitais, quais são as principais diferenças e exames?
Após a obtenção da história clínica e do exame físico detalhado, incluindo o toque vaginal para as mulheres e o toque retal para ambos os sexos, são solicitados os seguintes exames:
- Urina e creatinina: avaliam doenças renais;
- PSA (Antígeno Prostático Específico): este em especial é realizado em homens na avaliação das doenças da próstata;
- Ultrassonografias: abdômen; de próstata (homens) e pélvico (para avaliação de útero e ovários em mulheres).
Quais são os fatores que levam os homens a cuidar menos da saúde do que as mulheres?
Segundo Marcos, o motivo seria o trabalho excessivo e falta de tempo, a falta de costume de fazer prevenção, além do receio de detecção de doença como sinal de fraqueza. É preciso quebrar estes paradigmas para ter uma vida mais saudável. Fazer um checkup médico é essencial para manter a saúde.
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