Saiba a importância da correta higienização dos alimentos
Os cuidados com a saúde vão muito além das escolhas de um cardápio saudável. O processo de higienização das verduras, frutas e legumes é uma etapa muito importante para isso.
Fazer a correta higienização dos alimentos antes do preparo é essencial, isso porque as hortaliças, frutas e vegetais são produzidos no meio ambiente e carregam bactérias, vírus e parasitas. Por isso, é fundamental checar o estado dos alimentos no momento da compra. Esses cuidados devem ser ainda mais severos com relação à carne bovina, frango e peixes. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a intoxicação alimentar é um problema mundial e crescente. São 582 milhões de pessoas que adoecem, e destas, 351 mil morrem por ingestão de alimentos contaminados.
O infectologista Artur Timerman alerta que “a contaminação por alimentos pode causar mais de 200 tipos de doenças, desde diarreia até câncer. Os principais agentes de transmissão são a salmonella typhi, e.coli e o novovírus. Há ainda riscos em alimentos de origem animal crus, em frutas e vegetais contaminados com fezes e em mariscos com biotoxinas marinhas”.
Como fazer a higienização correta
Segundo a nutricionista Daniela Lasman, para fazer a higienização dos alimentos “não basta utilizar somente água corrente. A água apenas retira a sujeira superficial. A primeira dica: se o preparo do alimento for realizado antes do consumo, o ideal é colocar o item escolhido em um saquinho plástico aberto dentro da geladeira por uma hora. Desta maneira, a temperatura do alimento diminui e não há a absorção de micro-organismos no momento da higienização. Se a compra for feita no dia anterior, a sugestão é guardar o alimento na geladeira e só higienizar na hora do preparo”.
Segundo os especialistas, a higienização dos alimentos deve ser realizada da seguinte maneira: retire todas as partes estragadas, passe todos os alimentos em água corrente e faça uma mistura com uma colher de bicarbonato de sódio ou com duas colheres de vinagre. Deixe todos os alimentos mergulhados nessa solução e em um recipiente com 1 litro de água por 15 minutos. Retire todas as impurezas que ainda estão nos alimentos e, para finalizar, passe todos os itens na água corrente novamente.
Segundo a Anvisa, o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo. Muitas frutas, verduras e legumes têm concentração de produtos químicos acima do permitido. Se a opção for consumir alimentos orgânicos, é importante exigir o selo de certificação do produto. Há diversas feiras de produtos orgânicos espalhadas pelo Brasil.
Outra dica é fazer a própria horta. É possível plantar os alimentos preferidos em qualquer lugar e tamanho de espaço, até mesmo em pequenos vasos de plantas. É uma maneira eficaz de garantir a origem dos produtos e também, um momento de terapia.
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7 doenças que você pode evitar quando está com a vitamina D em dia
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade da população mundial – 3,6 bilhões – tem quantidades insuficientes de vitamina D. Só na América Latina, cerca de 67% das pessoas têm níveis inadequados no organismo. A situação é ainda mais alarmante quando indicações apontam que a falta da vitamina causa tantos problemas à saúde. O especialista Roberto Dischinger Miranda selecionou 7 doenças que podem surgir ou se intensificar com a insuficiência de vitamina D no organismo. Veja abaixo:
Fragilidades ósseas
A enfermidade óssea e o raquitismo são somente a ponta do iceberg chamado vitamina D. Segundo Miranda, um número cada vez maior de adultos desenvolve uma condição óssea relacionada à deficiência de vitamina D chamada osteomalácia, que também é conhecida como raquitismo adulto. Diferentemente da osteoporose, que é a doença dos ossos frágeis, indolor, e que acomete os adultos com idade mais avançada. A característica da osteomalácia é a dor vaga, mas frequentemente intensa, nos ossos e músculos. Por vezes, a doença é diagnosticada, equivocadamente, como fibromialgia, síndrome da fadiga crônica ou artrite.
Câncer
“O aumento dos níveis de vitamina D na corrente sanguínea ajuda a diminuir a probabilidade de ocorrência de diversas doenças. Especialmente aquelas causadas pelo crescimento celular anormal, tal como câncer”, explica o especialista.
Asma, gripes e resfriados
Uma pesquisa sobre os indivíduos com vitamina D circulante, observou que, nas crianças com diagnóstico prévio de asma, a suplementação com vitamina D levou a 74% de redução no risco de exacerbação da doença.
Artrite reumatoide
O médico diz que “em adultos, a deficiência de vitamina D está associada ao aumento do risco de esclerose múltipla, artrite reumatoide, diabetes tipo 2, doenças cardíacas, demência, cânceres e doenças infecciosas. As mulheres podem reduzir a ocorrência de artrite reumatoide em até 42% suplementando a vitamina D”.
Problemas cardiovasculares
A ação da vitamina D na saúde óssea já é extremamente conhecida. No entanto, nos últimos anos, suas ações têm sido amplamente estudadas além do esqueleto ósseo. De acordo com Miranda, “em inúmeros estudos epidemiológicos, a deficiência de vitamina D tem sido consistentemente associada com aumento do risco cardiovascular e hipertensão. Pode-se reduzir em até 50% a probabilidade de hipertensão, acidente vascular cerebral e infartos mantendo o nível de vitamina D adequado”, ressalta.
Obesidade
De modo geral, as pessoas pensam que as células que armazenam gordura no corpo, chamadas adipócitos, não têm um papel ativo no organismo. Mas, na verdade, elas são participantes no processo que sinaliza ao cérebro que estamos satisfeitos e que não precisamos de mais comida. “Quando estamos saciados, os adipócitos secretam um hormônio chamado leptina, que permite que nos afastemos da comida. A falta de vitamina D interfere na ação desse hormônio supressor do apetite, que trabalha regulando o peso do corpo”, explica Miranda.
Previne a depressão
O cérebro possui receptores de vitamina D e a forma ativa da vitamina estimula a produção de serotonina. Isso explica como ela pode ajudar a reduzir a depressão.
“A vitamina D é um hormônio multifuncional, já que diversas células e tecidos possuem receptores para síntese da vitamina. Seus benefícios atuam de forma similar, influenciando o bom funcionamento das vias metabólicas e funções celulares”, explica o médico.
É importante sempre manter uma alimentação balanceada, assim como um acompanhamento médico e nutricional para garantir a reposição de todos os nutrientes necessários para ter uma vida saudável.
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Ortopedista dá dicas para prevenir lesões nos joelhos ao praticar exercícios
As lesões nos joelhos são constantes em atletas profissionais, principalmente entre os jogadores de futebol, por conta do contato e sobrecarga nessa articulação. Mas os profissionais são preparados para que possam ter alto rendimento com segurança. Diferentemente dos “atletas de fim de semana” que, muitas vezes, exageram na carga da atividade física em busca de resultados mais rápidos, sem o fortalecimento prévio da musculatura.
De acordo com o ortopedista Rene Abdalla do Instituto do Joelho HCor “geralmente são pessoas sem condicionamento físico, algumas acima do peso, que realizam exercícios de forma inadequada com o objetivo de tentar perder peso ou manter a forma física. Porém, esses fatores são os principais causadores de lesões, principalmente nos joelhos, que são muito exigidos em corridas e jogos de futebol, por exemplo”, comenta.
Não é o ideal, mas é possível ser um atleta de fim de semana. “O esportista tem de ficar atento com a série de exercícios praticados e procurar uma opção que melhor se ajuste às suas necessidades”, enfatiza o especialista.
Abaixo, Abdalla sugere algumas recomendações para que a prática esportiva seja prazerosa, segura e, na medida do possível, sem lesões.
Recomendações
Antes de iniciar qualquer atividade física, é preciso fazer um condicionamento físico. É importante estar no peso ideal para a estrutura corporal e fortalecer a musculatura, sempre com acompanhamento de um profissional.
O ritmo deve ser moderado no início e ir aumentando aos poucos. O corpo não está acostumado com exercícios bruscos, pois é uma grande mudança, sem um período adequado para readaptação.
Intercale atividades, por exemplo, corrida com musculação. Isso ajuda a evitar maiores lesões nos joelhos. O ortopedista indica praticar pelo menos 30 minutos de atividade física moderada diariamente. Dance, leve o cachorro para passear, faça caminhadas. Tudo é válido!
Praticar atividade física somente nos finais de semana é melhor que não fazer nada. No entanto, deve ser realizada de forma moderada, sem excessos que podem aumentar o risco de lesões nos joelhos.
Para quem tem mais de 50 anos, a caminhada é o exercício mais indicado e deve ser feito em local plano. A escolha do tênis é muito importante e deve ter um mecanismo de amortecimento, que tira o impacto do calcanhar e do joelho e, ainda, o transforma em impulso.
Problemas mais comuns
Abusar da atividade física também pode render lesões nos joelhos. É mais comum em frequentadores assíduos de academia ou praticantes de esportes que exigem bom condicionamento físico.
Os praticantes de esportes (geralmente futebol) sofrem mais lesões de menisco e ligamento por traumas. No primeiro caso, o tratamento é sempre cirúrgico e de rápida recuperação (20 dias). Nas lesões de ligamento, o tratamento pode ou não ser cirúrgico, dependendo do caso, e a recuperação leva, em média, de seis a sete meses.
Os não praticantes de esportes geralmente se envolvem em acidentes corriqueiros, como torções em queda. O tratamento pode requerer cirurgia. Há ainda os indivíduos que têm atividade física muito intensa, como bailarinos, que fazem movimentos de repetição. Nesses casos, podem surgir tendinite e lesões de cartilagem.
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Você sabe o que é “Bico de Papagaio”?
Muitas vezes sentimos dores na coluna e uma das causas pode ser o “Bico de Papagaio”. O corpo humano vai se ajustando e, com isso, é normal que apareçam algumas complicações em nossa estrutura óssea.
Algumas delas irão causar dor, outras não. Algumas serão características da idade e muitas outras só existirão em virtude das consequências da nossa postura. Entre estas doenças da idade está o bico de papagaio, que se instala na coluna de algumas pessoas. Porém, com mais facilidade em pessoas acima dos 40 anos de idade, como uma tentativa de estabilizar uma estrutura desgastada. A doença funciona como uma defesa do próprio organismo, desenvolve-se uma pequena saliência, parecendo um bico, por isso o nome popular da Osteofitose.
Possíveis tratamentos
Essa doença crônica e degenerativa vem se tornando um problema de saúde pública. O fisioterapeuta Bernardo Sampaio pontua que “estima-se que em 2030 a população idosa no país será a quinta maior do mundo todo. Por isso, é preciso estar atento aos sinais do corpo e tentar se manter ativo para chegar na terceira idade de uma maneira saudável e sem dor”.
Segundo Sampaio, o bico de papagaio tem maior incidência na região lombar, mas pode atingir outras partes da coluna. Seus sintomas podem ser amenizados através da combinação de anti-inflamatórios e exercícios físicos. “A fisioterapia é uma grande aliada nesse processo. Há diversas causas que podem agravar o bico de papagaio. O tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, e dietas ricas em doces e carboidratos, prejudicam o envelhecimento sadio”, explica Sampaio.
“Com relação às dores do bico de papagaio, é importante ressaltar que nem todo mundo terá dor. Muitas vezes essa sensação incômoda pode estar relacionada a uma perda momentânea de movimento. Por isso, o fisioterapeuta deverá fazer associação dos exames de imagem com associações degenerativas da idade, compreendendo o caso como um todo”, conclui o especialista.
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Conheça as principais diferenças entre gripe e resfriado
Gripe e resfriado são patologias diferentes, porém ainda bastantes confundidas pela população. A gripe é uma doença aguda das vias respiratórias causada pelo vírus Influenza, mais frequente em períodos frios. E o resfriado também é uma doença respiratória, porém, o quadro é causado por vírus diferentes.
Os mais comuns, segundo o Ministério da Saúde, são o rinovírus, (altamente contagioso), vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que geralmente acometem crianças. Segundo a especialista Roberta Fontanezzi Campos, Clínica Geral do Hospital Albert Sabin, a “gripe geralmente se inicia com quadro de febre alta, seguida de dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. Os sintomas duram de 5 a 10 dias. ”
De acordo com Roberta, “os sinais do resfriado, apesar de semelhantes aos da gripe, são mais moderados e curam mais rápido, por volta de dois a quatro dias. Eles incluem tosse, congestão nasal, coriza e dor de garganta leve. A febre é menos comum e, se aparece, é mais branda”, comenta.
Tratamentos para gripe e resfriado
No tratamento da gripe é necessário repouso, beber mais água e utilizar antitérmicos e analgésicos quando precisar. Os medicamentos antivirais podem reduzir o número de complicações, e são especialmente importantes para grupos de alto risco. Os medicamentos devem ser administrados precocemente, ou seja, dentro de 48 horas após o início dos sintomas.
A especialista indica o recurso terapêutico para o resfriado. “Além de aumentar a ingestão de líquidos, o tratamento terapêutico é apenas sintomático, feito com analgésicos e antitérmicos, uma vez que não existe nenhum remédio específico para a cura”, comenta.
Roberta faz um alerta: “o quadro isolado de febre e dores musculares presentes na gripe pode ser confundido com dengue e febre amarela. Quando associado esses sintomas com tosse e secreção, pode ser facilmente confundido com pneumonia. Portanto, é muito importante o acompanhamento médico para o diagnóstico e tratamento corretos”.
Além disso, a vacinação serve apenas para prevenção da gripe. Não existe vacina contra resfriado.
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