Doenças Alérgicas
As doenças alérgicas são bastante comuns acometendo cerca de 30% da população mundial. Ou seja, se você não é alérgico, é muito provável que alguém muito próximo a você tem ou já teve alguma crise. Pensando nisso, gostaria de sugerir a lista abaixo com 6 mitos comentados pela Dra. Mariana Sasse, gerente médica da GSK, e que irão desmistificar algumas crenças e ajudarão os pacientes a entenderem melhor as crises alérgicas e como podem se prevenir.
1 – Apenas fatores novos desencadeiam alergias?
MITO – É muito comum os pacientes chegarem ao consultório relacionando um quadro alérgico a algo novo utilizado, como shampoo, sabonete, remédio ou roupa. A alergia é a resposta excessiva do organismo a alguma coisa que deveria ser tolerada.2 Pode ser um remédio que a pessoa usa há 20 anos, pode ser um sabonete que ela sempre usou e por algum motivo desenvolve a alergia. São agentes presentes na nossa rotina e bem conhecidos. No caso da alergia respiratória, normalmente são poeira, ácaros e mofo por exemplo.
2 – Rinite e asma. Um desencadeia o outro?
DEPENDE – Existe uma relação muito frequente entre as duas doenças. Cerca de 80% das pessoas que têm asma, apresentam também rinite.1 Por outro lado, a rinite alérgica é considerada um fator de risco para a asma, sendo observado que em torno de 40% dos pacientes com rinite apresentam asma.1
3 – O cigarro piora o quadro dos alérgicos?
VERDADE – O tabagismo causa inúmeros malefícios para a saúde. Ele é um irritante da mucosa nasal e respiratória e por isso é um fator que contribui para a sensibilidade da mucosa, piorando os casos alérgicos.
4 – As pessoas tendem a apresentar quadros alérgicos mais frequentes no inverno?
DEPENDE – A ocorrência da alergia se dá por sintomas sazonais ou perenes. Os sintomas sazonais estão relacionados, principalmente à sensibilização e à exposição ao pólen.5 Quando a sensibilização se der por motivos perenes como, por exemplo, ácaros e poeira, os sintomas ocorrerão ao longo de todo o ano.5
5 – Todo remédio para alergia causa sono?
MITO – Isso não é uma verdade! Hoje em dia, existem anti-histamínicos de várias gerações. Os de primeira geração realmente dão bastante sono, mas hoje já temos produtos que não causam sonolência, sendo bem tolerados e seguros.1
6 – A alergia respiratória é considerada uma doença crônica?
VERDADE – A asma e a rinite são doenças inflamatórias crônicas das vias respiratórias, desencadeadas pela exposição frequente e repetida aos alérgenos inaláveis e agravada
por poluentes ambientais.1 Por isso é fundamental que as pessoas tenham cuidados frequentes com a casa e com a saúde.1 Se você vai para uma casa de praia ou uma casa de campo, por exemplo, o ideal é que essa casa seja limpa (tirar poeira, aspirar o colchão, limpar cortinas), deixar as janelas abertas e que seja bem arejada.1
Referências:
1 – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA REGIONAL DO RIO DE JANEIRO. A doença do século XXI: alergia – perguntas e reposta. Rio de Janeiro: Revinter, 2012. 41 p.
2 – ADDE, FV. et al. Asma ou bronquite? Qual o diagnóstico do meu filho? 2006 In: SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO. Disponível em: <http://www.spsp.org.br/site/ASP/materias.asp?id_pagina=16&Sub_Secao=121>. Acesso em: 19 abril. 2018.
3 – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA. II Consenso Brasileiro sobre Rinites 2006. Rev Bras Alerg Imunopatol 2006; p 29-58.
4 – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOPATOLOGIA. Previna-se contra as doenças alérgicas no outono. Disponível em: <http://www.asbai.org.br/secao.asp?s=81&id=563>.Acesso em: 19 abril. 2018.
5 – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA CÉRVICO-FACIAL. III Consenso Brasileiro sobre Rinites. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 2012; 75(6): 1/41.
Fonte: EcoDebate
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Mitos E Verdades Sobre O Dente Siso
Mitos E Verdades Sobre O Dente Siso
Especialista conta que nem todo mundo precisa retirar os sisos
Últimos molares a nascer, os dentes sisos – popularmente conhecidos como dentes do juízo – são temidos por muita gente, pois, em grande parte das vezes, ele chega acompanhado muita dor e/ou incômodo. Isso ocorre porque, em alguns casos, não há espaço suficiente para eles na boca. “Geralmente, os sisos começam a apontar entre os 16 e os 25 anos. Por possuírem estrutura e posicionamento variados, as ocorrências se diferem, fazendo com que ele apareça seguido de dor ou não”, comenta Dr. Paulo Coelho Andrade, especialista em implantodontia e odontologia estética. Devido à fama de ser problemático, o dente siso possui estigmas e é motivo de apreensão. Abaixo, o especialista esclarece as principais dúvidas acerca do tema:
- Todo mundo possui os quatro sisos?
Mito. Na maior parte das vezes, as pessoas apresentam os quatro sisos, dois superiores e dois inferiores. Entretanto, há casos em que o paciente pode apresentar a ausência de algum deles ou até mesmo de todos. Em outros, ele pode até estar ali, porém pode não acontecer a erupção.
- É preciso extrair o siso em todos os casos?
Mito. A extração só é necessária caso o nascimento do terceiro molar atrapalhe o alinhamento da arcada dentária, cause alguma inflamação ou dor.
- O siso pode interferir no alinhamento da arcada dentária?
Sim. Por nascer tardiamente, pode ser que o paciente não possua espaço suficiente na boca para acomodá-lo. Ao apontar, ele pode empurrar os dentes já existentes e, conseqüentemente, entortá-los. Mas vale lembrar que cada caso é um caso, ou seja, se a pessoa possui espaço, não será necessária a extração.
- É possível retirar os quatro sisos de uma vez?
Sim. Inclusive, pode ser mais interessante remover todos de uma vez pois, como o pós-operatório requer alguns cuidados – repouso, medicação e alimentação à base de comidas líquidas e pastosas – este momento delicado será vivenciado apenas uma vez.
- O dente siso precisa ser retirado na adolescência?
Depende. Caso seja indicada a extração do siso, o ideal é extraí-lo na adolescência, pois as raízes ainda não estão formadas e o tecido ao redor do dente está mais maleável.
Fonte: Dr. Paulo Coelho Andrade
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Alimentos funcionais contribuem também para a saúde mental
De acordo com especialistas, a saúde mental de um indivíduo depende de uma série de fatores que podem influenciar o bem-estar da pessoa. Entre os fatores estão o estresse, a prática ou não de atividades físicas, infecções, toxinas do organismo, interação social e condições de vida. Uma dieta alimentar também é fundamental. Segundo a nutróloga, Sylvana Braga, alimentos funcionais contribuem também para a saúde mental.
Muitos alimentos funcionais ricos em nutrientes, como ômega 3, vitamina E e antioxidantes podem participar do desenvolvimento cerebral e sua manutenção. Em estudos recentes descobriu-se que a estrutura do cérebro pode ser modificada pela nutrição através destes alimentos funcionais. Alimentos funcionais contribuem para o tratamento de doenças degenerativas. Como o Alzheimer, e estados de alteração de humor, como depressão e transtornos de bipolaridade.
Entre os alimentos funcionais estão as nozes, leite, amêndoa, fígado, cenoura, vegetais folhosos verde escuros, amendoim, maçã, pera, soja, crustáceos, atum, salmão, ovo cozido e iogurte desnatado.
Vários estudos demonstram que há interação nutrição-gene modificando a genética, o que se chama de Epigenômica. Isto é, a alteração da carga genética por fatores externos, que podem ser nutricionais. O consumo de alimentos funcionais, quando feito de maneira correta, altera a genética formando um gene variável de melhor qualidade, mais resistente às degenerações celulares.
A prática de atividades físicas aliada ao consumo de alimentos funcionais também contribui com a modificação da genética prévia, alterando os genes herdados, melhorando a capacidade laborativa e cognitiva do indivíduo. Os exercícios influenciam na plasticidade cerebral, formando novos neurônios, gerando um estado energético mental e melhoria da memória e do raciocínio.
Confira dicas de alimentos funcionais incluir no cardápio e contribuir com a saúde mental:
Café da manhã
Leite desnatado, frutas, ovos cozidos, chá e café preto.
Almoço
Atum, salada verde, camarão, prato de frutas, queijo magro (Minas ou cottage).
Lanche
Amêndoas, amendoim, nozes, leite, chá e café.
Jantar
Saladas de vegetais, peixes, tomate e frutas.
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